existir

A EXISTIR surgiu em meados de 2002, por iniciativa de um grupo de pais de crianças com Síndrome de Down, com o propósito de constituir uma entidade privada, sem fins lucrativos, que apoiasse crianças portadoras de necessidades especiais, em especial a Síndrome de Down. Fundamos a Entidade em fins de 2004, com o seu registro em 25.01.2005, tendo por objetivo um projeto diferenciado, ou seja, trabalho em grupos de crianças com Síndrome de Down a partir dos 2 anos de idade.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Crianças com Síndrome de Down têm boa interação no ambiente escolar

São Paulo - Seis crianças com Síndrome de Down e mais seis com desenvolvimento típico - isto é, sem comprometimento motor, cognitivo e sensorial - foram filmadas em quatro baterias, de 15 minutos cada, no ambiente de cinco escolas diferentes da rede municipal de ensino em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo. O resultado foi que as características de interação social dos dois grupos são semelhantes. O trabalho foi coordenado pela terapeuta ocupacional Patrícia Páfaro Gomes Anhão, em pesquisa da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da Universidade de São Paulo (USP).Dentre as habilidades interpessoais, foram observadas a interação com outra criança, com o adulto, com objetivos, disputa de atenção da educadora, ocorrência de brigas ou agressões, a existência de autodefesa, o estabelecimento de contato inicial com outras pessoas, o brincar junto - com objetos diferentes e com o mesmo tipo de objeto. Já entre as habilidades de autoexpressão, foram analisadas o choro, o riso, ficar sozinho, cantar, imitar outras crianças e imitar a educadora ou os pais. Em apenas dois comportamentos as crianças com a síndrome se diferenciaram do grupo com desenvolvimento típico: elas imitaram outras crianças com maior frequência. "Eles observam e copiam mais, mas de um jeito próprio. Esses resultados condizem com o que já foi descrito na literatura". E, quanto ao comportamento de estabelecer contato inicial, o grupo com desenvolvimento típico apresentou maior frequência. A pesquisadora disse que talvez isso pode ser explicado pelo fato de as crianças com Síndrome de Down serem mais passivas. "Outros treze comportamentos analisados não apresentaram diferenças significativas." As informações são da Agência USP de Notícias.

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