existir

A EXISTIR surgiu em meados de 2002, por iniciativa de um grupo de pais de crianças com Síndrome de Down, com o propósito de constituir uma entidade privada, sem fins lucrativos, que apoiasse crianças portadoras de necessidades especiais, em especial a Síndrome de Down. Fundamos a Entidade em fins de 2004, com o seu registro em 25.01.2005, tendo por objetivo um projeto diferenciado, ou seja, trabalho em grupos de crianças com Síndrome de Down a partir dos 2 anos de idade.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2018


Férias – Tempo de Aprender.
A importância de pessoas com deficiência realizarem suas tarefas em seu próprio ritmo



Por Sonia Casarin*
Nos dias de férias, as crianças em idade escolar têm suas tarefas diminuídas e com isso os pais (cuidadores) também podem relaxar. Quando trata-se de crianças com deficiência intelectual, além de férias da escola, também há um período de recesso nas terapias que estimulam o desenvolvimento. Então, é interessante parar tudo? Sim, é interessante a criança e a família terem tempo livre e sem compromissos, e neste tempo as aquisições anteriores podem ser consolidadas.
Além disso, as férias podem ser um período favorável para a criança ter outras vivências, como a realização de ações independentes em seus cuidados pessoais. Muitas vezes, na correria do dia a dia, há poucas oportunidades para a pessoa com deficiência realizar suas tarefas em seu próprio ritmo.
Nas férias, a higiene, o ato de vestir-se e de alimentar-se podem ser realizados no tempo da criança e não no tempo dos compromissos assumidos. Algumas vezes, a criança precisa de meia hora para vestir a camiseta e ela pode ter esse tempo, até que adquira a habilidade de realizar esse ato com mais rapidez. Experiências como essa podem ajudar a pessoa a tornar-se mais independente no futuro.
Então, nas férias os pais vão ter mais trabalho? Não necessariamente. Esses “exercícios” não devem ser rígidos, podem ser feitos todos os dias em algum horário confortável para a família. Por exemplo, se a criança deve aprender a alimentar-se sozinha, essa oportunidade deve acontecer em uma das refeições, não em todas. Se ela deve aprender a vestir-se sozinha, pode fazê-lo em uma das trocas de roupa.
Essas são oportunidades não devem sobrecarregar a família e podem ajudar a criança a conquistar sua independência.
Boas férias! 
FONTE:  https://www.portalolhardinamico.com.br/noticia/210/ferias-tempo-de-aprender-a-importancia-de-pessoas-com-deficiencia-realizarem-suas-tarefas-em-seu-proprio-ritmo


quarta-feira, 28 de novembro de 2018


Você, não é deficiente e sim, tem uma deficiência!!!

Não posso fazer isto, porque tenho uma deficiência!!! Não posso estudar, porque tenho uma bendita deficiência!!! Não posso sair com amigos, devido a deficiência!!! Quem vai querer ter um relacionamento comigo? Eu tenho uma deficiência!!! Como vou trabalhar, com essa maldita deficiência!!!

Você, não é deficiente e sim, tem uma deficiência!!!

O que mais tem neste mundo, são pessoas com deficiência que pensam assim, faz da sua deficiência, um enorme peso!!! Tudo é culpa da deficiência. Vou usar aqui o termo baixa alto-estima, para ficar mais fácil entender.

Então vamos lá, certas pessoas com deficiência, por diversos fatores, tem uma baixa alto-estima devido a sua deficiência, ela e normalmente a família, olham para a deficiência, como se ela fosse um bicho papão, limitando o sujeito a fazer qualquer coisa.

E aí, esta pessoa, sofre, vive triste, fala pouco, enfim é aquela pessoa que não tem nenhum sabor na vida. Os outros, a família, olham para essa pessoa, com pena, acreditando que é por causa da maldita deficiência, porém não é bem assim.

A pessoa com deficiência não é digna de pena e não é um objeto que só da trabalho. Ela é um sujeito comum, capaz de muita coisa. O que a pessoa com deficiência precisa, é ser criada sabendo da suas limitações, conhecendo-as, muito bem e principalmente se aceitando.

Você, não é deficiente e sim, tem uma deficiência!!!

Contudo, tem que deixar a deficiência no lugar dela, a vida não deve e não pode girar em torno da deficiência, se não, fica impossível de viver. E outra, a deficiência, não te define, você não é deficiente. Você, sujeito, ser humano, tem uma deficiência, entendeu a diferença?

Você, pessoa com deficiência, pode sim fazer diversas coisas, trabalhar, estudar, sair com amigos, amar e ser amado, mesmo que certas coisas precise de adaptação. Não use a deficiência, como desculpa!!!
FONTE: https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8664332441925879087#editor/target=post;postID=5812770277672245731

quarta-feira, 31 de outubro de 2018


Estamos Enlouquecendo Nossas Crianças: Estímulos Demais, Concentração de Menos

O tédio nada mais é que a oportunidade de estarmos em contato conosco, de estimular o pensamento, a fantasia e a concentração.
Vivemos tempos frenéticos. A cada década que passa o modo de vida de 10 anos atrás parece ficar mais distante: 10 anos viraram 30, e logo teremos a sensação de ter se passado 50 anos a cada 5. E o mundo infantil foi atingido em cheio por essas mudanças: já não se educa (ou brinca, alimenta, veste, entretêm, cuida, consola, protege, ampara e satisfaz) crianças como antigamente!
O iPad, por exemplo, já é companheiro imprescindível nas refeições de milhares de crianças.Em muitas casas a(s) TV(s) fica(m) ligada(s) o tempo todo na programação infantil – naqueles canais cujo volume aumenta consideravelmente durante os comerciais – mesmo quando elas estão comendo com o iPad à mesa.
Muitas e muitas crianças têm atividades extra curriculares pelo menos três vezes por semana, algumas somam mais de 50 horas semanais de atividades, entre escola, cursos, esportes e reforços escolares.Existe em quase todas as casas uma profusão de brinquedos, aparelhos, recursos e pessoas disponíveis o tempo todo para garantir que a criança “aprenda coisas” e não “morra de tédio”.As pré escolas têm o mesmo método de ensino dos cursos pré vestibulares.Tudo está sendo feito para que, no final, possamos ocupar, aproveitar, espremer, sugar, potencializar, otimizar e, finalmente, capitalizar todo o tempo disponível para impor às nossas crianças uma preparação praticamente militar, visando seu “sucesso”. O ar nas casas onde essa preocupação é latente chega a ser denso, tamanha a pressão que as crianças sofrem por desenvolver uma boa competitividade.Porém, o excesso de estímulos sonoros e visuais, físicos e informativos impedem que a criança organize seus pensamentos e atitudes, de verdade: fica tudo muito confuso e nebuloso, e as próprias informações se misturam fazendo com que a criança mal saiba descrever o que acabou de ouvir, ver ou fazer.
Além disso, aptidões que devem ser estimuladas estão sendo deixadas de lado:
·         Crianças não sabem conversar
·         Não olham nos olhos de seus interlocutores
·         Não conseguem focar em uma brincadeira ou atividade de cada vez (na verdade a maioria sequer sabe brincar sem a orientação de um adulto!)
·         Não conseguem ler um livro, por menor que seja.
·         Não aceitam regras
·         Não sabem o que é autoridade.
·         Pior e principalmente: não sabem esperar.
Todas essas qualidades são fundamentais na construção de um ser humano íntegro, independente e pleno, e devem ser aprendidas em casa, em suas rotinas.
Precisamos pausar. Parar e olhar em volta. Colocar a mão na consciência, tirá-la um pouco da carteira, do telefone e do volante: estamos enlouquecendo nossas crianças, e as estamos impedindo de entender e saber lidar com seus tempos, seus desejos, suas qualidades e talentos.
Estamos roubando o tempo precioso que nossos filhos tanto precisam para processar a quantidade enorme de informações e estímulos que nós e o mundo estamos lhes dando.
Calma, gente. Muita calma. Não corramos para cima da criança com um iPad na mão a cada vez que ela reclama ou achamos que ela está sofrendo de “tédio”. Não obriguemos a babá a ter um repertório mágico, que nem mesmo palhaços profissionais têm, para manter a criança entretida o tempo todo.
O tédio nada mais é que a oportunidade de estarmos em contato conosco, de estimular o pensamento, a fantasia e a concentração.
Sugiro que leiamos todos, pais ou não, “O Ócio Criativo” de Domenico di Masi, para que entendamos a importância do uso consciente do nosso tempo.
E já que resvalamos o assunto para a leitura: nossas crianças não lêem mais. Muitos livros infantis estão disponíveis para tablets e iPads, cuja resposta é imediata ao menor estímulo e descaracteriza a principal função do livro: parar para ler, para fazer a mente respirar, aprender a juntar uma palavra com outra, paulatinamente formando frases e sentenças, e, finalmente, concluir um raciocínio ou uma estória.
Cerquem suas crianças de livros e leiam com elas, por amor. Deixem que se esparramem em almofadas e façam sua imaginação voar!
FONTE: https://www.contioutra.com/estamos-enlouquecendo-nossas-criancas-estimulos-demais-concentracao-de-menos/?fbclid=IwAR12IqNvAHn514-7GJGOOC4Sl5db8ux4FCZ_bSRFd5tlTqTiu0rGt3WucJs

terça-feira, 23 de outubro de 2018



A Caligrafia Desenvolve o Cérebro

Há uma tendência a descartar a escrita à mão como uma habilidade que não é mais essencial, mesmo que os pesquisadores já tenham alertado para o fato de que aprender a escrever pode ser a chave para, bem, aprender a escrever.
E, além da conexão emocional que os adultos podem sentir com a maneira como aprendemos a escrever, existe um crescente número de pesquisas sobre o que o cérebro que se desenvolve normalmente aprende ao formar letras em uma página, sejam de forma ou cursivas.
Em um artigo publicado este ano no “The Journal of Learning Disabilities”, pesquisadores estudaram como a linguagem oral e escrita se relacionava com a atenção e com o que é chamado de habilidades de “função executiva” (como planejamento) em crianças do quarto ao nono ano, com e sem dificuldades de aprendizagem.
Virginia Berninger, professora de Psicologia Educacional da Universidade de Washington e principal autora do estudo, contou que a evidência dessa e de outras pesquisas sugere que “escrever à mão – formando letras – envolve a mente, e isso pode ajudar as crianças a prestar atenção à linguagem escrita”.
No ano passado, em um artigo no “Journal of Early Childhood Literacy”, Laura Dinehart, professora associada de Educação da Primeira Infância na Universidade Internacional da Flórida, discutiu várias possibilidades de associações entre boa caligrafia e desempenho acadêmico: crianças com boa escrita à mão são capazes de conseguir notas melhores porque seu trabalho é mais agradável para os professores lerem; as que têm dificuldades com a escrita podem achar que uma parte muito grande de sua atenção está sendo consumida pela produção de letras, e assim o conteúdo sofre.
Mas podemos realmente estimular o cérebro das crianças ao ajudá-las a formar letras com suas mãos?
Em uma população de crianças pobres, diz Laura, as que possuíam boa coordenação motora fina antes mesmo do jardim da infância se deram melhor mais tarde na escola.
Ela diz que mais pesquisas são necessárias sobre a escrita nos anos pré-escolares e sobre as maneiras para ajudar crianças pequenas a desenvolver as habilidades que precisam para realizar “tarefas complexas” que exigem coordenação de processos cognitivos, motores e neuromusculares.
“Esse mito de que a caligrafia é apenas uma habilidade motora simplesmente está errado. Usamos as partes motoras do nosso cérebro, o planejamento motor, o controle motor, mas muito mais importante é a região do órgão onde o visual e a linguagem se unem, os giros fusiformes, onde os estímulos visuais realmente se tornam letras e palavras escritas”. Virginia Berninger
As pessoas precisam ver as letras “nos olhos da mente” para produzi-las na página, explica ela. A imagem do cérebro mostra que a ativação dessa região é diferente em crianças que têm problemas com a caligrafia.
Escaneamentos cerebrais funcionais de adultos mostram que uma rede cerebral característica é ativada quando eles leem, incluindo áreas que se relacionam com processos motores. Os cientistas inferiram que o processo cognitivo de ler pode estar conectado com o processo motor de formar letras.

Larin James, professora de Ciências Psicológicas e do Cérebro na Universidade de Indiana, escaneou o cérebro de crianças que ainda não sabiam caligrafia. “Seus cérebros não distinguiam as letras; elas respondiam às letras da mesma forma que respondiam a um triângulo”, conta ela.
Depois que as crianças aprenderam a escrever à mão, os padrões de ativação do cérebro em resposta às letras mostraram mais ativação daquela rede de leitura, incluindo os giros fusiformes, junto com o giro inferior frontal e regiões parietais posteriores do cérebro, que os adultos usam para processar a linguagem escrita – mesmo que as crianças ainda estivessem em um estágio muito inicial na caligrafia.
“As letras que elas produzem são muito bagunçadas e variáveis, e isso na verdade é bom para o modo como as crianças aprendem as coisas. Esse parece ser um dos grandes benefícios da escrita à mão”, conta Larin James.
Especialistas em caligrafia vêm lutando com a questão de se a letra cursiva confere habilidades e benefícios especiais, além dos fornecidos pela letra de forma. Virginia cita um estudo de 2015 que sugere que, começando por volta da quarta série, as habilidades com a letra cursiva ofereciam vantagens tanto na ortografia quanto na composição, talvez porque as linhas que conectam as letras ajudem as crianças a formar palavras.
Para crianças pequenas com desenvolvimento típico, digitar as letras não parece gerar a mesma ativação do cérebro. À medida que as pessoas crescem, claro, a maioria faz a transição para a escrita em teclados. No entanto, como muitos que ensinam na universidade, eu me questiono a respeito do uso de laptops em sala de aula, mais porque me preocupo com o fato de a atenção dos alunos estar vagando do que com promover a caligrafia. Ainda assim, estudos sobre anotações feitas à mão sugerem que “alunos de faculdade que escrevem em teclados estão menos propensos a se lembrar e a saber do conteúdo do que se anotassem à mão”, conta Laura Dinehart.
Virginia diz que a pesquisa sugere que crianças precisam de um treinamento introdutório em letras de forma, depois, mais dois anos de aprendizado e prática de letra cursiva, começando na terceira série, e então a atenção sistemática para a digitação.
Usar um teclado, e especialmente aprender as posições das letras sem olhar para as teclas, diz ela, pode muito bem aproveitar as fibras que se intercomunicam no cérebro, já que, ao contrário da caligrafia, as crianças vão usar as duas mãos para digitar.
“O que estamos defendendo é ensinar as crianças a serem escritoras híbridas. Letra de forma primeiro para a leitura – isso se transfere para o melhor reconhecimento das letras –, depois cursiva para a ortografia e a composição. Então, no final da escola primária, digitação”. Virginia Berninger
Como pediatra, acho que pode ser mais um caso em que deveríamos tomar cuidado para que a atração do mundo digital não leve embora experiências significativas que podem ter impacto real no desenvolvimento rápido do cérebro das crianças.
Dominar a caligrafia, mesmo com letras bagunçadas e tudo, é uma maneira de se apropriar da escrita de maneira profunda.
“Minha pesquisa global se concentra na maneira como o aprendizado e a interação com as palavras feitas com as próprias mãos têm um efeito realmente significativo em nossa cognição”, explica Larin James. “É sobre como a caligrafia muda o funcionamento do cérebro e pode alterar seu desenvolvimento”.
Fonte: Uol

A caligrafia desenvolve o cérebro
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Fonte: https://www.soescola.com/2018/09/a-caligrafia-desenvolve-o-cerebro.html?fbclid=IwAR0yrVosfagJYd_qvH_WgAQwLZZq9E9IxlkHnk6pUVNqcSbbGB1ZfOf8wBc

quinta-feira, 4 de outubro de 2018

segunda-feira, 20 de agosto de 2018



DIREITO É DIREITO

Você sabia que os portadores de algumas doenças podem ter direito a isenção do imposto de renda?

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Lucas Braga, Advogado
Publicado por Lucas Braga
há 4 dias
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Isso porque a Lei nº 7.713 de 1988 determinou a isenção do imposto de renda para as pessoas físicas que recebam proventos de aposentadoria ou pensão e sejam portadores de alguma das seguintes doenças: moléstia profissional, tuberculose ativa, alienação mental, esclerose múltipla, neoplasia maligna, cegueira, hanseníase, paralisia irreversível e incapacitante, cardiopatia grave, doença de Parkinson, espondiloartrose anquilosaste, nefropatia grave, hepatopatia grave, estados avançados da doença de paget, contaminação por radiação ou síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS).
Para tanto, a lei exige apenas que essa doença seja confirmada através de conclusão médica especializada, não sendo necessário que a doença tenha sido contraída antes da aposentadoria ou reforma.
A Súmula nº 598 do STJ determina ser desnecessária a apresentação de laudo médico oficial para o reconhecimento judicial da isenção do IRPF, desde que o juiz entenda suficientemente demonstrada a doença grave por outros meios de prova.
No tocante a esse assunto, é importante deixar claro que, segundo a melhor jurisprudência dos tribunais, a legislação que concede isenção de imposto de renda aos portadores de moléstia grave não exige a contemporaneidade dos sintomas da doença, bastando que a pessoa cumpra os requisitos citados acima para que faça jus ao benefício: o recebimento de proventos de aposentadoria e o acometimento de uma das doenças elencadas.
O direito da isenção pode retroagir desde a data da constatação da doença, limitado a 5 anos. Dessa maneira, se a pessoa contraiu a doença em 2012, poderá pleitear a isenção daqui em diante, bem como os valores pagos nos últimos 5 (cinco) anos.
Fonte: 

Você sabia que os portadores de algumas doenças podem ter direito a isenção do imposto de renda?

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Lucas Braga, Advogado
Publicado por Lucas Braga
há 4 dias
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Isso porque a Lei nº 7.713 de 1988 determinou a isenção do imposto de renda para as pessoas físicas que recebam proventos de aposentadoria ou pensão e sejam portadores de alguma das seguintes doenças: moléstia profissional, tuberculose ativa, alienação mental, esclerose múltipla, neoplasia maligna, cegueira, hanseníase, paralisia irreversível e incapacitante, cardiopatia grave, doença de Parkinson, espondiloartrose anquilosaste, nefropatia grave, hepatopatia grave, estados avançados da doença de paget, contaminação por radiação ou síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS).
Para tanto, a lei exige apenas que essa doença seja confirmada através de conclusão médica especializada, não sendo necessário que a doença tenha sido contraída antes da aposentadoria ou reforma.
A Súmula nº 598 do STJ determina ser desnecessária a apresentação de laudo médico oficial para o reconhecimento judicial da isenção do IRPF, desde que o juiz entenda suficientemente demonstrada a doença grave por outros meios de prova.
No tocante a esse assunto, é importante deixar claro que, segundo a melhor jurisprudência dos tribunais, a legislação que concede isenção de imposto de renda aos portadores de moléstia grave não exige a contemporaneidade dos sintomas da doença, bastando que a pessoa cumpra os requisitos citados acima para que faça jus ao benefício: o recebimento de proventos de aposentadoria e o acometimento de uma das doenças elencadas.
O direito da isenção pode retroagir desde a data da constatação da doença, limitado a 5 anos. Dessa maneira, se a pessoa contraiu a doença em 2012, poderá pleitear a isenção daqui em diante, bem como os valores pagos nos últimos 5 (cinco) anos.
Fonte: https://lucasdbb.jusbrasil.com.br/noticias/613520703/voce-sabia-que-os-portadores-de-algumas-doencas-podem-ter-direito-a-isencao-do-imposto-de-renda

segunda-feira, 21 de maio de 2018



O que é ludopedagogia e como ela se aplica às escolas brasileiras

FUNDAMENTOS DA LUDOPEDAGOGIAshutterstock_3117721
Por Cristiano Sieves
Muitas instituições de ensino, seja de forma planejada ou espontaneamente, implementam práticas ludopedagógicas. É natural que isso aconteça – o lúdico faz parte da natureza da criança. Se for trabalhado de forma sistemática e planejada, o elemento da diversão pode acelerar muitos pontos do desenvolvimento infantil. No post de hoje, quero explorar um pouco mais o que é ludopedagogia e como esse conceito pode influenciar a educação.
De forma mais estrita, podemos tratar a ludopedagogia como um segmento da pedagogia dedicado a estudar a influência do elemento lúdico dentro da educação. Muitos pais, gestores e até professores ainda veem de forma negativa a mistura entre diversão e educação. Contra esse argumento, há dois pontos que precisam ser destacados:
  • Como destaquei acima, a brincadeira está inserida desenvolvimento da criança. É da natureza dela buscar a brincadeira e o elemento lúdico no mundo. Espera-se que ela trate o mundo dessa maneira.
  • A ludopedagogia não é a inserção da brincadeira pura e simples. Ela deve servir a propósitos pedagógicos e deve estar alinhada às diretrizes educacionais vigentes.
Para complementar esse segundo ponto, gosto muito da definição que Margarete Miyuki de Souza explorou em 2012 no artigo “A importância da ludopedagogia na alfabetização”. Segundo ela, por meio “da atividade lúdica e do jogo, a criança forma conceitos, seleciona ideias, estabelece relações lógicas, integra percepções, faz estimativas compatíveis com o crescimento físico e desenvolvimento e, o que é mais importante, vai se socializando”. Ou seja: o elemento lúdico pode servir a um propósito de formação e construção da pessoa.
As referências teóricas para a ludopedagogia têm ficado cada vez mais em voga. Para os profissionais interessados em mais referenciais, recomendo muito o livro Brincar e Suas Teorias, compilação de artigos organizada pela professora Tizuko Kishimoto, uma das grandes especialistas da área. Um dos artigos está disponível para leitura no Google Books gratuitamente.
Nesta apresentação do Prezi, compilei alguns conceitos e autores interessantes para quem busca uma introdução à ludopedagogia
Ludopedagogia e educação brasileira
É possível implantar essas práticas sem fricções nas escolas brasileiras? Acredito piamente que sim. Como falei acima, muitas delas já investem em práticas ludopedagógicas sem saber. As diretrizes educacionais usadas no País, seja para educação infantil ou os ciclos iniciais do ensino fundamental, estimulam o uso do lúdico dentro da sala de aula.
No decorrer dos próximos posts, quero trazer algumas experiências práticas e possibilidades de aplicação para a ludopedagogia dentro do ensino infantil e básico. Se você tiver alguma experiência para compartilhar, ou se deseja fazer alguma pergunta, fique à vontade para usar os comentários – estou à disposição.
Obrigado pela leitura e até a próxima!

Sobre o autor:

Cristiano Sieves

CRISTIANO SIEVES

Especialista em Ludopedagogia.