existir

A EXISTIR surgiu em meados de 2002, por iniciativa de um grupo de pais de crianças com Síndrome de Down, com o propósito de constituir uma entidade privada, sem fins lucrativos, que apoiasse crianças portadoras de necessidades especiais, em especial a Síndrome de Down. Fundamos a Entidade em fins de 2004, com o seu registro em 25.01.2005, tendo por objetivo um projeto diferenciado, ou seja, trabalho em grupos de crianças com Síndrome de Down a partir dos 2 anos de idade.

terça-feira, 23 de março de 2010

Audiência pública realizada pela Comissão de Educação, Cultura e Desporto da Assembleia Legislativa, na tarde desta segunda-feira (22/03).

http://www.al.ce.gov.br/noticias/noticia_completa.php?codigo=14013

A situação de crianças e adolescentes cearenses com síndrome de down foi tema de audiência pública realizada pela Comissão de Educação, Cultura e Desporto da Assembleia Legislativa, na tarde desta segunda-feira (22/03).

A iniciativa foi da presidente da Comissão de Juventude da Casa, deputada Rachel Marques (PT), por ocasião do Dia Internacional da Síndrome de Down, comemorado no último domingo (21/03).
Durante o debate, representantes do Governo e de entidades discutiram a inclusão de pessoas especiais nas escolas públicas e particulares e no mercado de trabalho, além dos projetos governamentais voltados para crianças com síndrome de down. A rejeição de escolas particulares a crianças especiais foi alvo de crítica por parte dos participantes.
A chefe de Gestão Pedagógica da Prefeitura de Fortaleza, Adriana Limaverde, e o representante do Conselho Fiscal da Associação Inclusiva de Fortaleza (Existir), Domingos Sávio Timbó, reclamaram que muitas escolas particulares não aceitam alunos com a síndrome, com a justificativa de que não estão preparadas pedagogicamente para recebê-los.
“O educador tem que trabalhar com a diferença, seja ela fruto de deficiência ou não”, ressaltou Adriana. “Nós queremos também que as escolas particulares recebam nossos filhos”, acrescentou Domingos.

O presidente da Comissão de Educação, deputado Artur Bruno, que presidiu a audiência, sugeriu que os pais façam “pressão” às escolas particulares. “Se os pais entrassem na Justiça contra essas escolas, talvez se fizesse uma pressão muito grande nessas escolas particulares”.

Por sua vez, o secretário-adjunto da Secretaria de Planejamento e Gestão, Reno Ximenes, anunciou a elaboração de um programa de estágio profissional exclusivo e remunerado para pessoas com síndrome de down. A intenção, segundo ele, é garantir o aumento da autoestima, emancipação, aprendizagem e inclusão no mercado de trabalho.

Os projetos governamentais foram apresentados por Isabel Cristina de Pontes Lima, assessora da primeira-dama do Estado, Maria Célia Habib; pela professora e técnica da Educação Especial da Secretaria de Educação do Estado, Sônia Kátia Cavalcante; e pela coordenadora da Cidadania da Secretaria de Justiça, Heline Joyce Barbosa Monteiro.

Isabel Cristina destacou o objetivo de “disseminar uma nova cultura, para que essas pessoas possam se inserir na sociedade como um todo”. Sônia Kátia, por sua vez, informou sobre as parcerias da Secretaria de Educação e dos recursos destinados à acessibilidade das escolas públicas, além dos cursos de capacitação de professores e a implantação de centros de referência de atendimento a pessoas com deficiência.

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