Método que detecta o DNA do feto pelo sangue da mãe está sendo submetido a testes clínicos em Hong Kong
HONG KONG - Um grupo de médicos da Universidade China de Hong Kong está realizando testes clínicos de um exame que permitirá às mulheres grávidas saberem com 99% de certeza se o feto tem síndrome de Down.
A partir de um teste sanguíneo não invasivo de uma mulher grávida, os médicos poderão determinar se o bebê tem alguma trissomia, segundo publicado nesta segunda-feira, 10, no jornal local South China Morning Post.
O cientista por trás do avanço é Dennis Le, professor de patologia química e pesquisador da universidade de Hong Kong, que dirige com uma equipe de especialistas o teste clínico em grande escala na ex colônia britânica.
"Em 1997 descobrimos que, durante a gravidez, o bebê libera seu DNA no plasma sanguíneo da mãe", explicou. "Após descobrirmos isso, tratamos de desenvolver várias aplicações, e em 2007 demonstramos que poderia servir para a detecção da síndrome de Down", continuou.
Segundo o médico, no final de 2008, a equipe desenvolveu "outro método baseado na sequenciação do DNA, que pode detectar com muita confiança a síndrome de Down no bebê".
Há três anos, a Universidade China de Honk Kong concedeu a licença a uma firma americana de biotecnologia, a Sequenom, para que desenvolvesse o teste fora de Hong Kong. Esta empresa também realizará um teste clínico paralelo.
O pesquisador evitou estimar uma data para a aplicação generalizada do teste nos hospitais, limitando-se a dizer que "tão cedo quanto possível". Em Hong Kong, o custo de cada teste não invasivo é de cerca de 1.280 dólares (2.329 reais).
HONG KONG - Um grupo de médicos da Universidade China de Hong Kong está realizando testes clínicos de um exame que permitirá às mulheres grávidas saberem com 99% de certeza se o feto tem síndrome de Down.
A partir de um teste sanguíneo não invasivo de uma mulher grávida, os médicos poderão determinar se o bebê tem alguma trissomia, segundo publicado nesta segunda-feira, 10, no jornal local South China Morning Post.
O cientista por trás do avanço é Dennis Le, professor de patologia química e pesquisador da universidade de Hong Kong, que dirige com uma equipe de especialistas o teste clínico em grande escala na ex colônia britânica.
"Em 1997 descobrimos que, durante a gravidez, o bebê libera seu DNA no plasma sanguíneo da mãe", explicou. "Após descobrirmos isso, tratamos de desenvolver várias aplicações, e em 2007 demonstramos que poderia servir para a detecção da síndrome de Down", continuou.
Segundo o médico, no final de 2008, a equipe desenvolveu "outro método baseado na sequenciação do DNA, que pode detectar com muita confiança a síndrome de Down no bebê".
Há três anos, a Universidade China de Honk Kong concedeu a licença a uma firma americana de biotecnologia, a Sequenom, para que desenvolvesse o teste fora de Hong Kong. Esta empresa também realizará um teste clínico paralelo.
O pesquisador evitou estimar uma data para a aplicação generalizada do teste nos hospitais, limitando-se a dizer que "tão cedo quanto possível". Em Hong Kong, o custo de cada teste não invasivo é de cerca de 1.280 dólares (2.329 reais).
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