existir

A EXISTIR surgiu em meados de 2002, por iniciativa de um grupo de pais de crianças com Síndrome de Down, com o propósito de constituir uma entidade privada, sem fins lucrativos, que apoiasse crianças portadoras de necessidades especiais, em especial a Síndrome de Down. Fundamos a Entidade em fins de 2004, com o seu registro em 25.01.2005, tendo por objetivo um projeto diferenciado, ou seja, trabalho em grupos de crianças com Síndrome de Down a partir dos 2 anos de idade.

terça-feira, 25 de junho de 2019



App Brasileiro Promete Ajudar Crianças com Síndrome de Down no Desenvolvimento da Fala

No Dia Internacional da síndrome de Down, conheça o aplicativo, desenvolvido em Ribeiro Preto, São Paulo, que pretende complementar o tratamento realizado por fonoaudiólogos
Sabrina Ongaratto - atualizada em 22/03/2019 07h19
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App auxilia no desenvolvimento da fala (Foto: Reprodução/EPTV)
Quando a Sofia – diagnosticada com síndrome de Down – nasceu, a mãe, cientista da computação e ICT da Unifesp, Marinalva Dias Soares, procurou a colega Alessandra Alaniz Macedo, da Universidade de São Paulo (USP) de Ribeirão Preto. A ideia era criar uma tecnologia que pudesse ajudar não só a pequena Sofia, mas outras crianças com a síndrome, no desenvolvimento da fala. Foi aí que nasceu o aplicativo SofiaFala.
Foram aproximadamente dois anos até desenvolver um app capaz de oferecer exercícios com figuras, palavras e sons que estimulassem a pronúncia das crianças. Por meio do app, a criança repete movimentos e sons – como um beijo –, palavras e frases. A partir daí, o aplicativo compara a informação recebida com um um padrão já existente.
No entanto, segundo Alessandra, o objetivo não é fazer o papel da terapia presencial, mas sim complementar. "O aplicativo deve substituir o uso dos tradicionais caderninhos que vão e voltam dos consultórios. O fonoudiólogo é que vai criar e definir o tratamento que a criança deve fazer. O profissional ainda tem acesso e pode acompanhar o desempenho do paciente", explica. 



Sofia durante os testes do aplicativo (Foto: USP)
MUITO ALÉM DA SÍNDROME DE DOWN
Outro ponto positivo do software é que ele permite a criação de treinos que se adaptem às características de cada criança. Por isso, segundo as pesquisadoras, o SofiaFala também poderá ser usado por crianças sem Down, mas que apresentem distúrbios na fala, assim como pacientes de outras idades que passaram, por exemplo, por acidentes vasculares cerebrais (AVC).
O sistema conta também com a participação de fonoaudiólogos, profissionais de terapia ocupacional, engenharia biomédica e psicologia e, atualmente, está em fase de testes. O protótipo já foi utilizado por crianças da ONG RibDown-RP, do Centro Integrado de Reabilitação do Hospital Estadual de Ribeirão Preto (CIR-HE) e ainda deve ser testado por novos grupos. 
"Gostaríamos de incluir também vídeos. A visualização do movimento, além do áudio e de fotos, é importante pro desenvolvimento. Mas, pra isso, precisaríamos de novos parceiros", explica Alessandra. Quem tiver interesse, basta entrar em contato com a equipe. A expectativa é de que o aplicativo esteja disponível para download até julho deste ano, na plataforma Android. No entanto, quem quiser também poderá testá-lo antes do lançamento. "As pessoas que entrarem em contato pelo e-mail receberão uma resposta automática com informações do projeto e entrarão numa lista para serem notificadas assim que o aplicativo estiver disponível para download", finaliza Alessandra.


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