existir

A EXISTIR surgiu em meados de 2002, por iniciativa de um grupo de pais de crianças com Síndrome de Down, com o propósito de constituir uma entidade privada, sem fins lucrativos, que apoiasse crianças portadoras de necessidades especiais, em especial a Síndrome de Down. Fundamos a Entidade em fins de 2004, com o seu registro em 25.01.2005, tendo por objetivo um projeto diferenciado, ou seja, trabalho em grupos de crianças com Síndrome de Down a partir dos 2 anos de idade.

segunda-feira, 12 de maio de 2014

Crianças com Down vão bem em escolas regulares
Estudo reforça importância da inclusão social para estudantes com trissomia do cromossomo 21
outubro de 2009



O desenvolvimento escolar de crianças com síndrome de Down é muito semelhante ao das que não apresentam prejuízos cognitivo, sensorial ou motor. As conclusões de um estudo realizado na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo de Ribeirão Preto (FMRP-USP) reforçam a importância da inclusão social desses alunos e o acesso às escolas regulares.

Resultado da dissertação de mestrado da terapeuta ocupacional Patrícia Páfaro Gomes Anhão, a pesquisa comparou seis crianças, entre 3 e 6 anos, portadoras da síndrome, também conhecida como trissomia do cromossomo 21, com outras seis, da mesma faixa etária, sem nenhum distúrbio, por meio de filmagens em cinco escolas da rede municipal da cidade. Dois tipos de habilidades foram analisados: interpessoal e de autoexpressão. Na primeira, o foco foi a interação com outras crianças e adultos, disputa pela atenção da professora, estabelecimento de contato inicial, ocorrência de brigas e comportamentos de autodefesa.

Nas habilidades de autoexpressão foram incluídos o choro e o riso, como a criança agia ao fi car sozinha, o canto e a imitação dos colegas e da educadora. As filmagens revelaram que as crianças com Down só se diferenciaram das demais em dois dos 15 comportamentos analisados. Elas imitaram os coleguinhas com maior frequência e tiveram mais dificuldade para estabelecer contato no primeiro momento. Para a autora, que trabalha na área de estimulação precoce da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), de Ribeirão Preto, esses resultados devem ajudar os pais a entender que seus filhos precisam do ensino regular e não apenas do especial. A motivação da pesquisa, segundo ela, foi o Plano Social regulamentado pelo Governo Federal em 2007, que prevê a adaptação das escolas públicas com o objetivo de incluir pessoas com deficiência até 2010. Embora a garantia já faça parte da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (1996), esse processo ainda causa medo e angústia nos pais, afirma a pesquisadora. “O estudo também vai contribuir para que surjam novas pesquisas sobre outros aspectos da relação dessas crianças com o meio, na chamada primeira infância, uma vez que a interação social é um dos principais aspectos de seu desenvolvimento”, declarou a autora.


Fonte:http://www2.uol.com.br/vivermente/noticias/criancas_com_down_vao_bem_em_escolas_regulares.html
Em monólogo, jovem escritor supera preconceitos após ter bebê com síndrome de Down
De volta aos palcos, O filho eterno acompanha o protagonista em seu aprendizado com relação ao distúrbio
maio de 2014



O romance autobiográfico O filho eterno impressiona pela crueza. Lançado em 2008, o livro deu origem a um monólogo, eleito uma das melhores peças de 2011. O personagem criado por Cristóvão Tezza é um escritor que recebe a notícia de que sua mulher acabou de dar à luz um menino com síndrome de Down. Resistindo à ideia, agarra-se à fantasia de que a criança vai morrer em pouco tempo. Aflige-se ao pensar que aquele ser dependerá de cuidados pelo resto da vida.

Na sala de espera do hospital, o futuro pai imagina o garoto já com 5 anos, com traços parecidos aos seus. A imagem idealizada, no entanto, se esvai quando olha para o rosto do bebê: há dobras de pele no canto dos olhos, a língua é proeminente e o crânio parece afundado. A história se passa nos anos 80, período em que médicos e leigos usavam o pejorativo termo “mongolismo” para referir-se às pessoas com a síndrome.

Mas, pouco a pouco, o jovem pai passa a considerar novas possibilidades. Aos poucos, passa a sentir-se mais à vontade para se envolver com o “pacotinho de expectativas” que tem nos braços. Começa a estudar o distúrbio do filho e a acompanhar seu desenvolvimento com afinco. Ideias antes obscurecidas pela vergonha e pelo preconceito tornam-se mais claras, e ele descobre, por exemplo, que mesmo a criança com deficiências, se estimulada, pode aprimorar suas habilidades cognitivas de forma significativa. Ao se dar conta disso, um laço afetivo e de aprendizado começa a se formar.

O filho eterno. Teatro Poeira. Rua São João Batista, 104, Botafogo, Rio de Janeiro. Informações: (021) 2537-8053. Terças e quartas, às 21h. R$ 40,00. Até 7 de maio.



Fonte:http://www2.uol.com.br/vivermente/noticias/em_monologo_jovem_escritor_supera_preconceitos_apos_ter_bebe_com_sindrome_de_down.html